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Mostra 'Caligrafia Mau Dita' estuda pichação urbana
Ângela Corrêa
Do Diário do Grande ABC
13/07/2010 | 07:35
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Divulgação


Entra em cartaz hoje na Matilha Cultural, em São Paulo, a mostra Caligrafia Mau Dita, que se dedica a estudar a pichação (ou ao pixo, como a prática é informalmente conhecida entre os adeptos) em seus mais diversos aspectos - dos estéticos aos sociológicos.

A ideia começou com os pichadores Manulo e Pinguim, que fazem parte do grupo Os Muito Loucos. Com a ajuda de outros cinco colegas dos sprays, reuniram os registros tipográficos encontrados pelas ruas.

Os colaboradores também vêm de diferentes regiões de São Paulo: Thata, da Zona Sul, Tatei, da Zona Oeste, Rash, da Zona Norte, Taylor e Vagabundo, da Zona Leste, e Ivan, do centro. O Grande ABC também não ficou de fora: sendo representado pelo pichador Zé. Assinaturas e letras características ao longo do tempo compõem um panaroma histórico da prática.

A exposição, que segue até o fim do mês, também marca a estreia do documentário homônimo, dirigido por Flávio Ferraz, conhecido como Jey, que também é um dos organizadores.

Além da sétima arte, outras linguagens ajudam a desvendar os vários aspectos da pichação. Fotos de João Wainer e Victor Moryama inserem as inscrições em spray numa linguagem artística. Wainer, inclusive, dirigiu um documentário sobre o tema: Pixo. Em linguagem de HQ, o artista plástico Paulo Ito confere novos significados às inscrições.

Caligrafia Mau Dita - Exposição. Na Matilha Cultural - Rua Rego Freitas, 542, São Paulo. Tel.: 3256-2636. De terça a sábado, das 12h às 20h. Grátis.




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