``Os doadores nao se deixarao intimidar pela violência. Nao toleram que seis milhoes de burundineses sejam reféns daqueles que sao incapazes de superar seus interesses pessoais', disse Chirac.
``Sua intransigência os isola e suas açoes os desonram', disse Chirac sobre os rebeldes que ``ignoram a mudança de agosto passado' com o acordo de paz de 28 de agosto em Arusha (Tanzânia).
Esta conferência se desenrola sob o patrocínio de Nelson Mandela, mediador no processo de paz em Burundi, da presidência do Programa das Naçoes Unidas para o Desenvolimento (PNUD) e do Banco mundial.
Mandela criticou os rebeldes e disse que nao há ``nenhuma razao' para que os grupos armados ``continuem seus ataques contra os cidadaos sem defesa'. A guerra civil causou em Burundi cerca de 200 mil mortos desde 1993. É um dos países mais densamente povoados da Africa, e grande parte da populaçao teve que se deslocar ou se refugiar devido aos combates.
Chirac e Mandela expressaram o compromisso da comunidade internacional de apoiar economicamente esse país devastado pela violência.
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