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Aeroportos terão equipamento para pouso com baixa visibilidade
Da Agência Brasil
24/07/2007 | 22:08
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Os aeroportos de Guarulhos (SP), Curitiba (PR), Porto Alegre (RS) e Galeão (RJ) deverão ser equipados com sistemas de aterrisagem mais potentes, para permitir pousos mesmo em condições precárias de visibilidade. A medida faz parte de um conjunto de ações que visa desafogar o tráfego aéreo no país.

“Nessas localidades temos fenômenos meteorológicos que atrapalham, como chuva e nevoeiro. São os que têm dado mais problemas no Brasil, obviamente”, afirmou o diretor-geral do Decea (Departamento de Controle do Espaço Aéreo), brigadeiro Ramon Cardoso, em entrevista coletiva na tarde desta terça-feira.

Em condições de pouca visibilidade, a aterrisagem é feita por instrumentos com o auxílio de um equipamento chamado ILS (Instrument Landing System), que fornece informações precisas para o alinhamento das aeronaves com o eixo da pista e com a trajetória correta para o pouso. O ILS se divide em três categorias, de acordo com a precisão relacionada à visibilidade. O aeroporto de Congonhas, por exemplo, tem ILS 1, enquanto Guarulhos tem o ILS 2. O ILS categoria 3 é aquele que permite o pouso das aeronaves com pequena visibilidade e com um teto bastante baixo.

“Estamos fazendo uma análise da colocação do ILS categoria 3 nos aeroportos de Porto Alegre, Curitiba, Guarulhos e Galeão”, anunciou o diretor-geral do Decea. Os aeroportos que dispõem de ILS 1, como Brasília, serão equipados com ILS 2. O custo é de US 2 milhões por equipamento e a aquisição é de responsabilidade do Decea – segundo Cardoso, o órgão já tem a verba.

Nem todos os aeroportos, porém, podem receber ILS 3, pois o uso do sistema depende também de outras condições, como a instalação de iluminação mais potente na pista. O de Congonhas, por exemplo, não poderá ser equipado com ILS 2 ou 3. “Congonhas já tem o equipamento que é permitido, não dá para colocar outro tipo", informou o brigadeiro. “Existe uma necessidade técnica de terreno e de espaço para permitir esse tipo de pouso. Não podemos colocar 700 metros de luzes na cabeceira da pista de Congonhas", explicou.



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