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Brasil, País do futuro!

Temos acompanhado e sentido os efeitos do ajuste fiscal do governo federal

Do Diário do Grande ABC
18/03/2015 | 08:23
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Artigo

Temos acompanhado e sentido os efeitos do ajuste fiscal do governo federal. Isso pode ser analisado como algo bom, de modo a colocar de volta aos eixos o nosso País, com suas enormes oportunidades e potencial em ser uma das melhores nações do mundo.

Infelizmente, analisando as medidas recém-anunciadas, percebemos que esse processo de ajuste tende a uma seara preocupante: de alta de impostos com o objetivo de aumento da arrecadação pública para cobrir o enorme buraco nas contas do governo. O mercado vem sinalizando projeções pessimistas para 2015, com IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) de 7,77%, bem acima do teto da meta de inflação, que é de 6,5%, grande parte em razão dos aumentos do preço dos combustíveis e de energia elétrica. Soma-se à pressão da inflação a retração da economia etc. Destaco também que os juros no mercado, como cheque especial, voltaram a patamares acima de 200% ao ano.

Em conversa recente com empresário de revenda de motos, este relatou-me queda de 80% em suas vendas, sem perspectivas de melhora no curto prazo, pois mesmo que as condições de crédito, bem como o custo do mesmo, chegassem a valores aceitáveis, com o mercado excessivamente endividado, a recuperação dos níveis de consumo ainda demorariam a surtir efeito. Isso sem falar no ambiente de incertezas gerado pelo crescimento do desemprego, além das notícias de corrupção e as consequências de possíveis crises hídrica e energética.

Isso traz à tona o pior ao mercado: insegurança em consumir, investir e principalmente em empregar. O desemprego é resultado e não causa dos problemas na economia. Os fatores macroeconômicos e o ambiente de incertezas estão trazendo e consolidando cenário de muita preocupação. O País precisa ser fortemente competitivo em seus produtos e serviços e as ações em curso estão exatamente na contramão deste que deveria ser eixo fundamental de projeto de desenvolvimento. Além disso, estamos perdendo grande oportunidade de estimular as exportações, propiciadas pelo agora câmbio favorável.

O setor produtivo, seus empreendedores, trabalhadores e a família brasileira estão contribuindo com enorme cota de sacrifícios impostos por conta do ajuste fiscal em curso. Mas relembrar dos lucros recordes de R$ 15 bilhões, R$ 20 bilhões que os bancos Bradesco e Itaú tiveram em 2014, além dos mais de R$ 2 bilhões em desvios da Petrobras estimados pelo MPF, traz sensação de indignação. Ainda assim, os empreendedores da indústria, do comércio e serviços continuam fazendo o que deve ser feito: trabalhando sério e muito em prol do desenvolvimento real do nosso querido Brasil.

Hitoshi Hyodo é diretor titular do Ciesp e do Depar de São Bernardo.

Palavra do leitor

Merenda
Acredito que o povo de São Bernardo deve estar envergonhado com a atitude do ‘prefeito dos malfeitos’ e da Câmara, onde os vereadores, submissos, vergonhosamente aceitam as regras para que a secretária de Educação vá tentar se explicar na péssima atitude de retirar a merenda das crianças. Curioso é que parlamentares da bancada de sustentação vivem nas periferias da cidade pedindo votos, sabem das necessidades da população e ainda defendem as ações vergonhosas do alcaide! Como podem aceitar regras para secretária que recebe do município e presta desserviço desses? E o ‘todo-poderoso’ a defende! Não podemos esquecer que ela está condenada e nem deveria estar à frente dessa tão importante Pasta. Virou Brasília mesmo. Necessário que os vereadores, eleitos para fiscalizar os atos do Executivo, não sejam coniventes com barbaridade dessa. É, de fato, governo que cuida muito mal do futuro. Lembrando que chamou seu desgoverno de ‘inclusão’, quando, na verdade, estamos vendo ‘exclusão’. Vergonha! Acordem, vereadores. Estão participando de ato bárbaro contra as crianças da cidade. Vão aceitar isso?
Luizinho Fernandes
São Bernardo

Sem álcool
Ceder, vender ou facilitar de qualquer forma o acesso a bebidas alcoólicas a menores é ofensa ao Estatuto da Criança e do Adolescente e ao Código Penal e caracteriza contravenção penal, sujeita a detenção e multa. É preciso despertar na sociedade, de maneira geral, que o álcool potencializa ou facilita situações de risco e é a principal porta de entrada para outras drogas. Junte-se a isso o fato de que, em organismo jovem, o impacto e as consequências da ingestão de bebida são muito diferentes do que os que incidem sobre adulto. A batalha é árdua, longa e deve ser travada por todos nós, que devemos assumir voluntariosamente o posto de fiscal para que essa lei não pereça na ineficácia, apresentando, sempre que constatada violação, denúncia, para que os órgãos competentes apliquem penalidades cabíveis. Assim, começaremos a reverter cultura que normaliza o consumo de bebidas por adolescentes. Não se cale! Denuncie.
Gecimar Evangelista
Mauá

Dilma Rousseff
Patético, desesperado e sem objetividade o pronunciamento de Dilma Rousseff no dia 8. Explicações furadas, tentativa de comoção popular e apelo à la Collor que não convenceu ninguém. Ela coloca a culpa da sua incompetência e irresponsabilidade em terceiros e clama ao povo que se una ao governo para lutar contra situação que o próprio governo deixou que se instalasse no País. Desde quando a crise internacional influenciou no investimento da refinaria de Pasadena? Se o País é autossuficiente na produção de petróleo, por que o preço da gasolina é o maior da América Latina? Por que o governo nunca investiu em fontes alternativas de energia ou procurou desenvolvimento hidrelétrico para conter esse pesadelo nas nossas contas de luz? Por que ela nunca explica o superfaturamento na Copa e a isenção concedida à Fifa? Cadê a reforma tributária? E ela ainda acha que vai comover as pessoas mais instruídas com discurso ridículo e sem sentido. Vem destruindo o Brasil há mais de 50 meses e, pelo visto, quer completar o feito pelos próximos 46.
Carlos Alencar Ribeiro
Santo André

Ilha da fantasia
Ex-diretor de serviços da Petrobras, Renato Duque volta a ser preso e faz a pergunta, indignadíssimo: ‘Que País é este’. Ora, Renato Duque, este é o País da impunidade, onde qualquer diretorzinho num cargo estratégico pode roubar verdadeiras fortunas dos cofres públicos. Simples assim!
José Marques
Capital

Triste munícipe
Como é difícil ser munícipe em Santo André! Só vejo o prefeito em reportagem participando de festas ou indo a Brasília. E os vereadores? Já liguei duas vezes no gabinete do vereador Donizeti Pereira pedindo ajuda para trocar lâmpada queimada da minha rua, mas não obtive retorno nem seu nem de sua assessoria. Só lembra do povo em aniversário e nas eleições! Fora que as calçadas estão intransitáveis por causa de entulho, há buracos nas ruas, árvores e matos sem capina nem poda etc. Há mais de um mês tento ligar no 0800 para falar sobre a péssima iluminação pública, mas só dá ocupado. O 4433-0111 só toca e ninguém atende! Estamos à mercê da incompetência. Nas próximas eleições vamos nos lembrar disso e também aos nossos amigos nas redes sociais.
Carlos Alberto Frabetti
Santo André 




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