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Dívida pública em títulos cresce R$ 5,2 bilhões em outubro
Da Agência Brasil
17/11/2004 | 14:52
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As emissões de títulos do Tesouro Nacional e do BC (Banco Central), no mês de outubro, somaram R$ 35,660 bilhões. As maiores altas foram registradas em LFT (Letras Financeiras do Tesouro), com venda de R$ 12,682 bilhões e em LTN (Letras do Tesouro Nacional), vendidas a R$ 17,290 bilhões.

Os números constam no relatório mensal sobre a DPMFI (Dívida Pública Mobiliária Federal Interna) e Mercado Aberto, que foi divulgado nesta quarta-feira pelo Ministério da Fazenda.

O volume da dívida aumentou de R$ 771,3 bilhões, em setembro, para R$ 776,5 bilhões em outubro, um crescimento de R$ 5,2 bilhões (0,67%), em decorrência, principalmente, do aumento de 0,75 ponto percentual na taxa básica de juros (Selic), em setembro e outubro.

No dia 15 de setembro, o Copom (Comitê de Política Monetária) do BC elevou a taxa Selic de 16% ao ano para 16,25% e, no dia 20 do mês passado, para 16,75%, com reflexos imediatos de alta dos juros no mercado financeiro. Como resultado, a dívida interna aumentou, na realidade, R$ 9,180 bilhões, compensados, parcialmente, pelo saldo de resgates sobre as emissões.

De acordo com o relatório, a parcela de títulos pós-fixados, corrigidos pela taxa Selic, passou de 53% para 54,15% do volume total. A quantidade de títulos prefixados caiu de 17,46% para 17,41%. Os papéis indexados ao câmbio também recuaram de 12,32% para 11,24% no mês. A correção dos 17,2% restantes de títulos é atrelada a índices de preços e à TR (Taxa Referencial).

O prazo médio de vencimento da Dívida Pública Mobiliária Federal ficou praticamente estável, com recuo de 28,6 meses para 28,5 meses. Mais relevante foi a redução do prazo médio das emissões em ofertas públicas, que recuou de 18,1 meses, em setembro, para 16,9 meses, em outubro. Com isso, o percentual da dívida a vencer nos próximos 12 meses cai de 46,7% para 45,9%, o que equivale a R$ 356,4 bilhões.




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