O relatório identifica a idade das vítimas entre 18 e 30 anos. A maioria dos homossexuais assassinados é parte das classes média e baixa, além de trabalharem como funcionários públicos, cabeleireiros, travestis, professores e profissionais do sexo. Com menor incidência, mas presente nos dados, estão médicos, engenheiros, além de um cônsul e um sacerdote.
De acordo com o estudo, que divulga desde a década de 80 crimes envolvendo homossexuais, 43% dos assassinatos de 2000 foram realizados com revólveres e 28%, com golpes de faca.
Para o diretor do Grupo Gay da Bahia, Marcelo Cerqueira, o Brasil continua o campeão em crimes contra homossexuais, a “minoria social mais odiada no país”. Ele afirmou que nem onde a homossexualidade é considerada um crime há mortes tão violentas como no Brasil. Por esse motivo, de acordo com Cerqueira, os gays têm conseguido, com cada vez mais freqüência, asilo político nos EUA e Europa por provarem que sofreram perseguição social.
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