Política Titulo Cerâmica aposta em consulta
Paço constrói plano diretor para os próximos dez anos

Peça que ditará planejamento urbano será embasada em exemplos internacionais

Gustavo Pinchiaro
Do Diário do Grande ABC
17/02/2015 | 07:00
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Banco de Dados/DGABC


A Prefeitura de São Caetano começará a produzir a partir do fim deste mês o plano diretor da cidade até 2026. Audiências públicas serão organizadas por todas as regiões do município para expor exemplos de planejamentos urbanos internacionais e nacionais que poderiam ser aplicados, com canal virtual para sugestões e previsão de conclusão para setembro.

O prefeito Paulo Pinheiro (PMDB) delegou a função a comissão especial presidida pelo arquiteto da Secretaria de Obras Enio Moro Júnior, com auxílio de outras Pastas. O grupo irá trabalhar em cima de pesquisas produzidas pela USCS (Universidade Municipal de São Caetano) sobre indicadores socioeconômicos, estatísticas da população e tendências da macroeconomia.

“O mote será ter plano diretor embasado na sustentabilidade. Não queremos incentivar o adensamento, porque a cidade já chegou no limite da verticalização e não podemos sobrecarregar a rede de serviços públicos. Vamos construir esse plano de forma democrática, garantindo acesso a todos os munícipes nessa discussão”, pontuou Moro.

Entre experiências internacionais que serão discutidas, Moro destacou o de Nova Iorque, onde espaços privados são tornados públicos. “Se deixar o térreo de um prédio livre e passar a entrada do edifício para o primeiro andar podemos ter algumas benesses ao tornar o espaço misto, com algumas lojas e restaurantes”, comentou. O modelo foi aplicado no plano diretor da Capital, finalizado ano passado.

A valorização de centros comerciais, como exemplo, a Rua Visconde de Inhaúma, com criação de calçadões que garantam o trânsito e lazer dos pedestres quando forem às compras. “Precisamos de soluções criativas, sempre olhando para indicadores econômicos e avocação da cidade.”

Outro ponto semelhante ao planejamento urbano de São Paulo que poderá ser incluído é a utilização do Centro para moradias populares. “Temos um parque edificado muito grande na cidade que está ocioso”, disse o arquiteto. A intenção seria povoar prédios vazios da região, onde fica a maior concentração de empregos e tem infraestrutura completa. 




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