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Tarso diz que candidatura de Chinaglia não é definitiva
Do Diário OnLine
06/12/2006 | 15:13
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Consciente de que a base aliada caminha para um caminho tortuoso e perigoso, o ministro das Relações Institucionais, Tarso Genro, revelou nesta quarta-feira, no Palácio do Planalto, que a candidatura do líder do governo à Presidência da Câmara, deputado Arlindo Chinaglia (PT-SP), não é um "fato consumado".

De acordo com ele, a base aliada precisa trabalhar unida em torno de um único nome para disputar o cargo – terceiro na sucessão eleitoral – com a oposição. "O que o governo quer é ajudar que a base aliada se articule de maneira ordenada, para que tenhamos uma solução democrática e respeitada pela oposição", disse o ministro, exaltando o fato da candidatura de Chinaglia ser legítima. "Não há nenhuma impugnação do nome do Arlindo. O partido tem direito de apresentar um nome", completou.

A base aliada poderá ter até três candidatos à Presidência da Câmara. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva já declarou publicamente que apóia a recondução do deputado Aldo Rebelo (PCdoB-SP) ao cargo por considerá-lo um "aliado fiel". O PT, ignorando Lula, lançou na terça-feira Arlindo Chinaglia. Por fim, o PMDB trabalha para comandar a Casa, já que terá a maior bancada (89 deputados) a partir da próxima legislatura.



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