Dois promotores argentinos acusaram nesta sexta-feira o ex-presidente Fernando De la Rúa por homicídio, privação ilegítima da liberdade, lesões graves, abuso de autoridade e violação dos direitos do funcionalismo público, segundo uma fonte judicial, pelas mortes ocorridas nos protestos desta quinta-feira. A acusação ainda inclui o ex-ministro do Interior Ramón Mestre, o secretário de Segurança Enrique Mathov e o chefe da Polícia Federal, Rubén Santos.

De la Rúa, 64 anos, renunciou nesta quinta-feira em meio à crise social, econômica e política. Protestos em todo o país deixaram um saldo de 26 mortos – com violentas manifestações na Praça de Maio, em frente ao palácio do govenro. Para conter os protestos, De la Rúa chegou a decretar estado de sítio.