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Brasil racional quer garantir 'dobradinha'
Fernando Cappelli
Do Diário do Grande ABC
15/10/2008 | 07:16
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Da AFP


O Brasil estréia nesta quarta-feira, contra a Colômbia, no Maracanã (22h, com Globo e Sportv), no segundo turno das eliminatórias sul-americanas para a Copa do Mundo de 2010, na África do Sul. A vitória convincente na última rodada (4 a 0 contra a Venezuela) reforçou o otimismo da equipe do técnico Dunga para o desafio, mas apenas de forma subjetiva.

"A preparação para os jogos foi idêntica. Temos um pouco maior de dificuldade ao atuar em casa por causa da postura dos adversários. Mas não acredito que a Colômbia vá ficar na defesa, eles têm jogadores habilidosos", afirmou o treinador, consciente de que a seleção precisa de uma boa performance em casa.

Para conseguir a primeira dobradinha na competição (a última vez foi em outubro de 2004, quando fez 3 a 1 na Bolívia e 5 a 2 na Venezuela), o discurso do elenco é o de deixar a intenção de jogar bonito em segundo plano e valorizar aspectos simples em campo para tentar atestar a regularidade.

"Não é nem o momento para pensar em espetáculo. O que a Seleção Brasileira precisa é acumular vitórias. Faz tempo que não conseguimos dois triunfos seguidos, e não podemos entrar em campo pensando em golear ou dar show. Temos de ser racionais agora. Essa competição sempre é muito difícil e a regularidade tem de ser valorizada acima de qualquer outra coisa", disse o lateral-direito Maicon.

Suspenso por ter recebido o segundo cartão amarelo contra a Venezuela, o centroavante Adriano é o desfalque certo da noite. O técnico Dunga ainda não definiu o substituto do jogador e deve fazer mistério até a hora do jogo.

As opções naturais para o setor são Alexandre Pato e Jô, que leva vantagem na disputa por atuar ao lado dos titulares Robinho e Elano no Manchester City, da Inglaterra.

"Eu já sei como eles jogam", afirmou ainda o atacante de 21 anos, que começou no Corinthians, passou pelo CSKA, da Rússia, e está agora na Inglaterra.

Em três jogos que já disputou no Maracanã, Jô nunca fez gol. E pode acabar esse jejum com a camisa da seleção. "Seria o auge. Sonho com isso", admitiu ele, que carrega o nome da esposa Cláudia tatuado no braço direito.




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