Ele argumentou que a política de segurança pública do governo federal está baseada em "inteligência", na contramão dos métodos defendidos por alguns críticos. "É possível criar uma política de segurança pública neste país que possa, via inteligência, ser mais eficaz do que a via da violência, que alguns apregoam", afirmou. "Segurança pública é como economia. Se você falar, não faz. Então faça. Nós estamos fazendo com muita inteligência e acho vamos terminar nosso mandato com a segurança pública muito mais forte."

Lula argumentou que a "a via da inteligência" é a mais eficaz para combater o crime nos dias atuais. "É um trabalho sério, que requer inteligência, requer preparação. Porque quando você vai enfrentar o crime organizado não é mais o ladrão de galinha que você está perseguindo. É o cidadão que tem seu braço político, seu braço no judiciário, seu braço internacional, no empresariado. É quase que uma empresa multinacional com várias filiais. Aí a questão é muito mais de inteligência."

O presidente enumerou como grandes avanços de seu governo no setor a criação da Força Nacional de Segurança Pública e o sistema automatizado de identificação digital. "Quando o cidadão for fazer a impressão digital em Roraima, automaticamente essa impressão vai estar em todo o país. Se ele estiver na lista dos 50 mil bandidos mais procurados no Brasil, a cara dele vai aparecer na tela computador e ele vai ser preso", explicou Lula, em referência ao novo sistema de identificação.