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Metalúrgicos do CFE tumultuam assembléia e podem acionar Justiça
William Glauber
Do Diário do Grande ABC
14/09/2006 | 22:49
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Conforme adiantou quinta-feira o Diário, os trabalhadores do CFE (Centro de Formação e Estudos) da Volkswagen incomodaram bastante a assembléia de votação do acordo do plano de reestruturação da companhia ao denunciarem cláusula “discriminatória”. O Sindicato dos Metalúrgicos do ABC (filiado à CUT) admitiu a discriminação, mas, mesmo assim, colocou em votação o acordo que oferece apenas 0,6 salário por ano trabalhado para 499 empregados, enquanto a maioria receberá até 1,4 salário.

Sindicalistas garantiram do alto do carro de som que a entidade de representação entrará na Justiça com ações que assegurem a isonomia aos trabalhadores, cujas carteiras também carregam carimbo e assinatura da montadora alemã. Frente às discrepâncias, couberam aos empregados do CFE as faixas de manifestação contrárias ao acordo. “Queremos acordo igual para todos”, reclamou um metalúrgico alocado no CFE.

Diversos metalúrgicos entrevistados pela reportagem, que preferiram não se identificar, disseram se sentir abandonados pelo sindicato. “O Wagnão admitiu que rifou o pessoal do CFE”, denunciaram os trabalhadores por meio de cartolinas escritas a mão. Segundo eles, acordo de estabilidade garante a todos os trabalhadores do CFE ou em licença remunerada o mesmo tratamento dispensado aos metalúrgicos das linhas de produção.




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