Os laudos técnicos produzidos pelo Instituto de Criminalística (ICC) aumentaram as dúvidas sobre o tiroteio entre o seqüestrador Fernando Dutra Pinto e policiais civis no flat L’Etoile, em Barueri. Entre as 17 manchas de sangue recolhidas no local do tiroteio, os peritos identificaram um tipo sanguíneo (B+) que não pertence a nenhum dos três policiais que estavam no local, nem ao seqüestrador. A descoberta levanta a suspeita de que havia uma quinta pessoa presente no local do tiroteio.

A polícia acreditava que estavam no local, além de Fernando Dutra Pinto, os dois policiais que acabaram mortos, Tamotsu Tamaki e Marcos Amorim Bezerra, e Reginaldo Nardis, que ficou ferido.

Segundo o laudo, a quinta pessoa foi evidentemente ferida. O sangue foi encontrado em uma fronha, um maço de cigarro e uma bota, conforme a descrição da polícia. Um policial militar, não identificado, teria sido atendido em um pronto-socorro da cidade na noite do tiroteio. No entanto, não há informações se ele teria participado da ação.

Para investigar o fato, a Corregedoria da Polícia Militar enviou um pedido à Corregedoria da Polícia Civil para apurar a eventual participação de um PM na ação. No entanto, a polícia não dá informações sobre o caso.