Wolfowitz — cuja reputação é de um dos membros mais agressivos do conselho de guerra de George W. Bush — adiantou que o Pentágono pode adiar o ataque a alvos considerados mais difíceis politicamente, como o Iraque, para evitar conflitos com seus aliados europeus.
O secretário ressaltou que os próximos passos dos EUA ainda não estão definidos e que o Pentágono não afasta a possibilidade de ação militar iminente contra qualquer país. “Uma das coisas mais difíceis dos próximos meses será definir quais dos nossos aliados nos primeiros estágios dessa guerra podem se tornar reais aliados a logo prazo, quais podem provocar problemas e quais mudarão de posição.”
As Forças Armadas americanas, segundo Wolfowitz, trabalham, por enquanto, com países aliados, como Filipinas e Indonésia, que aceitam a ajuda dos EUA para eliminarem focos terroristas.
Ainda de acordo com ele, a campanha militar no Afeganistão induziu várias nações que apoiavam o terrorismo a mudarem seus conceitos. “Grande parte desse progresso é motivado pela seriedade norte-americana e pelo medo de ficar do lado errado”, disse Wolfowitz.
O secretário afirmou que o principal alvo do Pentágono continua sendo o Afeganistão, o qual ele descreveu como “tão traiçoeiro e perigoso como era há um ou dois meses”
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