O secretário norte-americano de Energia, Samuel Bodman, estimou ontem que não há crise petroleira, após o barril do óleo atingir níveis recordes na sexta-feira - subiu US$ 10,75, atingindo US$ 138,54 o barril -, e destacou que não será preciso regular o mercado.
Bodman, que participou no Japão da reunião de ministros de Energia do Grupo dos Oito e das principais economias asiáticas, admitiu que esse novo recorde foi "um choque" para a economia americana, já em difícil situação, mas destacou que não há crise ou necessidade de reforçar os controles sobre o mercado de energia.
"Temos dificuldades no plano econômico. Não é bom para as outras nações ver os Estados Unidos enfrentando essas dificuldades, já que contam conosco como um motor essencial da atividade econômica mundial", disse.
No Brasil - Para a Fecomercio (Federação do Comércio do Estado de São Paulo), os efeitos da elevação dos preços do petróleo para o Brasil não devem ser subestimados.
Na avaliação da entidade, a alta deve pressionar a Petrobras para que repasse o aumento para as bombas de gasolina, e manterá o Banco Central em ritmo de alta de juros em virtude da pressão que os combustíveis devem exercer sobre a inflação, no segundo semestre do ano.
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