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Comerciantes da estação de Sto. André criam associação
Leone Farias
Do Diário do Grande ABC
27/02/2003 | 23:12
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Santo André ganhará nos próximos dias mais uma associação de comércio de bairro. Lojistas das proximidades dos terminais de ônibus e trem de Santo André, com estabelecimentos na avenida Industrial, avenida Queiroz dos Santos e imediações, se reuniram nesta quinta para definir os últimos detalhes de criação da Associação de Comerciantes da Estação, que já tem no seu início cerca de 50 empresários participantes.

Um dos que integram a comissão que representa o grupo, o pequeno empresário Marco Antônio Cassetari, que tem uma loja de bolsas na avenida Industrial, afirmou que a idéia de se unir surgiu inicialmente em função de problemas de trânsito na área, devido a mudanças no sistema viário. A diretoria de Fomento ao Comércio, da secretaria municipal de Desenvolvimento de Santo André, organiza há algumas semanas reuniões com os lojistas para ouvir reivindicações em relação a essas alterações e para levantar formas de revitalizar a Estação.

Nesses encontros, a administração municipal propôs que aquele comércio se organizasse em uma entidade. “Incentivamos o associativismo. Se fortalecemos os núcleos comerciais, todos ganham”, disse o diretor municipal David Gomes de Souza. Segundo ele, a intenção é ajudar para que as pessoas conheçam os centros dos bairros, para que a cidade possa se desenvolver de forma policêntrica (com muitos centros espalhados).

Cassetari afirmou que, com a associação, os pequenos empresários locais poderão trabalhar para melhorar a imagem que a Estação tem, de ser uma área feia e pouco segura. Uma das questões prioritárias é conseguir mais segurança. “Na Oliveira Lima, eles (os comerciantes) buscaram e conseguiram um posto da guarda municipal. Buscamos isso do poder público”, disse o lojista Irineu Tavares, que tem um comércio de roupas jeans na rua Carlos de Campos.

Enfeitar a área em datas comerciais e fazer eventos promocionais são algumas das outras metas da entidade que será criada. “As pessoas têm de voltar a acreditar que comprar na Estação é bom”, acrescentou Cassetari. Ele avalia que a união de esforços ajudará para realizar essas atividades. “Precisamos nos conscientizar que somos colegas e não concorrentes”, disse ele. A lojista Mieko Mishima Yamashiro, que tem uma lotérica na avenida Queiroz dos Santos, concorda com ele. “Uma pessoa sozinha não tem força, assim poderemos encaminhar nossas reivindicações”, afirmou a empresária. 

Apoio – O vice-presidente da Acisa (Associação Comercial e Industrial de Santo André) Flávio Caio Novita Martins, afirmou que é importante o fortalecimento dessas entidades de bairro. “A Estação está extremamente voltada ao comércio, é importante que haja (uma associação de lojistas).” Ele afirmou ainda que a Acisa tem apoiado essas instituições, compartilhado atividades, como a decoração natalina nas áreas comerciais.




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