A demanda do consumidor por compras pela internet está cada vez maior. Pelo quarto ano consecutivo, o comércio eletrônico teve expansão anual no faturamento na casa dos dois dígitos. Em 2014, o segmento teve receita de R$ 35,8 bilhões. Tal resultado significou aumento de 24% sobre o resultado de 2013.

O comportamento do setor está bem mais acelerado do que o de lojas físicas. Segundo último resultado do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), o ramo teve acréscimo de vendas de 2,4%, entre janeiro e novembro de 2014 contra o mesmo período do ano anterior, sem considerar a comercialização de materiais de construção, veículos, motos e peças automotivas.

Segundo o relatório WebShoppers, divulgado ontem pela e-bit, a estimativa para o comércio eletrônico neste ano continua otimista. O segmento deverá atingir faturamento de R$ 43 bilhões, o que representará crescimento da ordem de 20% sobre 2014.

O relatório aponta ainda que a receita do ano passado é resultado de 103,4 milhões de pedidos, alta de 17%, que geraram tíquete médio de R$ 347, expansão de 6%. De acordo com a e-bit, 51,5 milhões de pessoas fizeram ao menos uma compra on-line no ano passado, tendo em vista que 10,2 milhões são entrantes.

Os cinco segmentos mais demandados foram o de moda e acessórios, cosméticos e perfumaria, eletrodomésticos, telefonia e celular e livros e assinaturas de revistas, respectivamente.