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Exército paquistanês mata 17 supostos militantes estrangeiros
Da AFP
17/07/2005 | 10:37
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O exército paquistanês matou neste domingo 17 supostos militantes estrangeiros em um confronto na zona tribal do noroeste do país, próxima à fronteira com o Afeganistão. Um soldado paquistanês também morreu no confronto, que durou seis horas perto de Miransha, principal cidade da região do Waziristão do Norte, segundo o porta-voz do exército, o general Shaukat Sultan.

Cinco pessoas foram presas, das quais quatro estão feridas. "Os mortos eram essencialmente estrangeiros e as cinco pessoas detidas são simpatizantes locais", disse o porta-voz, sem divulgar a nacionalidade dos mortos.

A batalha começou às 22h locais (14h de Brasília) de sábado, depois que as tropas oficiais prenderam alguns homens suspeitos de pertencer à rede terrorista Al Qaeda em Miransha, uma zona tribal. Na madrugada de domingo, o exército matou 17 militantes que tentavam fugir em dois veículos.

O Paquistão, aliado dos Estados Unidos em sua campanha contra o terrorismo, posicionou 70 mil soldados ao longo da fronteira afegã para impedir a entrada de membros da Al Qaeda e da deposta milícia islâmica dos talibãs.

Em uma série de operações executada desde o ano passado, esconderijos e campos de treinamento foram destruídos. Além disso, centenas de rebeldes e quase 250 soldados morreram.

O líder da Al Qaeda, Osama Bin Laden, pode estar escondido nestas zonas montanhosas.




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