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Ministério avisa que não há prazo para acabar intervenção no Rio
Do Diário OnLine
Com Agências
12/04/2005 | 14:16
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Um mês depois da intervenção em seis hospitais da rede municipal do Rio de Janeiro, o diretor de Atenção Especializada do Ministério da Saúde, Arthur Chioro, afirmou que a situação ainda é de calamidade pública e que não há prazo para as unidades serem devolvidas à prefeitura carioca. Segundo Chioro, já houve avanços, mas o trabalho do Ministério da Saúde deve continuar por bastante tempo.

"Acho que já avançamos significativamente no sentido de reabrir as unidades, reabastecê-las, comprar equipamentos, contratar pessoal, mas ainda estamos longe de dizer que a situação está normalizada, sob controle, e que é possível vislumbrar um fim para a requisição das seis unidades hospitalares que hoje estão sob responsabilidade do Ministério da Saúde", explicou Chioro à Agência Brasil.

A crise da saúde no Rio se agravou no final de fevereiro, quando a prefeitura suspendeu o atendimento de emergência nos hospitais Cardoso Fontes e Andaraí sob alegação de que os recursos repassados pelo Ministério da Saúde eram insuficientes para a manutenção das unidades.

As negociações entre a prefeitura e Ministério da Saúde se estenderam por vários dias, até que no dia 11 de março o governo federal decretou estado de calamidade pública na saúde do município e a intervenção nos hospitais Souza Aguiar, Miguel Couto, Cardoso Fontes, Andaraí, Ipanema e Lagoa.




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