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Analistas se dividem quanto à redução da taxa Selic
14/04/2002 | 19:38
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A reunião do Copom (Comitê de Política Monetária) é o principal evento da semana para o mercado, que está dividido quanto à decisão da instituição sobre os juros básicos, a ser anunciada na quarta-feira. Os analistas mais cautelosos acreditam que a trajetória de queda da Selic, hoje em 18,5% ao ano, será interrompida, devido ao reajuste dos combustíveis, que pode levar a inflação a superar a meta deste ano. Mas há os que apostam num corte de 0,25 ponto.

O economista-chefe para a América Latina do banco de investimentos Merrill Lynch, Miguel Palomino, está no time dos cautelosos. Para ele, o anúncio, na semana passada, de que o IPCA de março atingiu 0,6%, levando a inflação acumulada em 12 meses para 7,75%, “torna um corte de juros improvável”.

O economista-chefe do banco JP Morgan, Marcelo Carvalho, é mais otimista, e ainda aposta num corte de 0,25 ponto porcentual. Ele cita a queda do dólar desde a reunião anterior do Copom como um fator que pode encorajar uma nova redução da Selic.




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