Os bancários da cidade de São Paulo, Osasco e de 15 municípios da região de Osasco decidiram, em assembléia realizada nesta terça-feira, aceitar a proposta apresentada pela Fenaban (Federação Nacional dos Bancos) e encerrar a greve que já durava seis dias. Com isso, os funcionários destas regiões voltam a trabalhar normalmente na quinta-feira.
A nova proposta apresentada pela Fenaban e aceita pelos bancários foi: reajuste dos salários e demais benefícios em 6%, com o pagamento de abono único de R$ 1,7 mil para todos os bancos. Além disso, estipulou-se uma PLR (Participação nos Lucros e Resultados) de 80% do salário mais uma parte fixa de R$ 800, paga em duas vezes, como nos anos anteriores.
Justiça – Antes do anúncio do fim da paralisação, o TRT (Tribunal Regional do Trabalho) de São Paulo havia determinado que, em caso de manutenção da greve, os bancários deverão paralisar somente 30% dos funcionários de cada agência. A decisão foi tomada a partir de uma solicitação elaborada pelo Ministério Público do Trabalho.
País - Os bancários do Distrito Federal e do Piauí não aceitaram a proposta. Nestes locais, segundo a CNB (Confederação Nacional dos Bancários), a paralisação continua. Em Sergipe, entretanto, os bancários decidiram acabar com o movimento e voltam ao trabalho quinta-feira, informou a confederação.
Os trabalhadores do DF e do Piauí querem o cumprimento da proposta inicial: reajuste de 11,77%, maior participação nos lucros – o que representa salário acrescido de valor fixo de R$ 788, além de 5% do lucro líquido distribuídos entre os funcionários – garantia de emprego e 14º salário.
O restante dos sindicatos filiados à CNB ainda participa de assembléias para definir se aceita a proposta da Fenaban.
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