A Justiça começou nesta sexta-feira a ouvir os depoimentos dos quatro acusados de assassinar o menino João Hélio Fernandes Vieites, de apenas 6 anos, que foi arrastado até a morte no Rio de Janeiro após ficar pendurado pelo cinto de segurança no carro de sua mãe que havia sido roubado. O crime aconteceu no dia 7 de fevereiro.

No último dia 27, os suspeitos foram acusados formalmente e tiveram a prisão preventiva decretada. No depoimento desta sexta, já foram ouvidos Diego Nascimento da Silva, 18 anos, e Carlos Eduardo Toledo Lima, 23 anos, que confessaram participação no assassinato. No entanto, eles disseram que não sabiam que o menino estava preso ao cinto de segurança do lado de fora do carro.

Thiago Abreu Mattos, 18 anos, e Carlos Roberto da Silva, 21 anos, que ainda não prestaram depoimento, estariam no táxi que levou o grupo ao local do crime, mas não estavam no carro em que João Hélio foi brutalmente assassinado.

Crime - O bárbaro assassinato do menino João Hélio, que chocou o país, aconteceu no dia 7 de fevereiro na Zona Norte do Rio. Ele e sua mãe, Rosa Cristina, passavam de carro pelo bairro Oswaldo Cruz quando foram abordados por assaltantes.

Rosa foi obrigada a descer do veículo e, quando tentava retirar o filho do banco de trás, os bandidos aceleraram. João Hélio ficou preso pelo cinto de segurança, com o corpo pendurado para fora do carro, e foi arrastado por mais de dez ruas. Os assassinos pararam apenas sete quilômetros depois, no bairro de Cascadura, quando ele já estava morto.