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Obras de infra-estrutura serão vitrines do governo
Das Agências
16/04/2004 | 22:50
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Por instrução direta do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o governo está acelerando a formatação de um amplo projeto de fomento da infra-estrutura do país. O projeto inclui a ampliação da malha rodoviária, com a criação de corredores, implementação dos processos de concessão de rodovias, desenvolvimento da infra-estrutura aeroportuária e melhoria da portuária. Terá também obras que garantam o aumento na oferta e geração de energia elétrica e expansão de sua transmissão, além de ampliação na infra-estrutura do transporte de gás natural.

Nessa semana, Lula discutiu pontos desse projeto com vários ministros. Existe um interesse especial do presidente em deflagrar com isso um processo de desenvolvimento do país. Esse tipo de ação tem sido cobrado por importantes integrantes da base aliada do governo nas conversas que têm mantido com o presidente. Segundo um interlocutor do presidente, isso poderá facilitar a tarefa do governo para driblar a "síndrome da paralisia" que tem afetado as ações administrativas nos últimos meses.

Nas conversas com os interlocutores, Lula tem pedido pressa na conclusão do projeto para que possa ser apresentado ainda no primeiro semestre, marcando um importante movimento político do governo.

Pessoas que tiveram acesso às linhas do projeto apontam semelhanças em alguns pontos com o antigo projeto Brasil em Ação, lançado pelo presidente Fernando Henrique Cardoso durante seu mandato. Há uma filosofia de integração regional e até continental unindo as principais obras que integram esse projeto. Mas aliados do presidente lembram que os projetos que integravam o programa Brasil em Ação tiveram grande dificuldades para ser implementado. "Agora, o objetivo é que todas esses projetos sejam realizados de fato e não fiquem apenas no papel", garante um interlocutor de Lula.

O setor produtivo também tem cobrado do governo medidas que garantam a implementação desse tipo de projeto na área de infra-estrutura. O governo tem sido cobrado, por exemplo, duramente pela Abdib (Associação Brasileira de Infra-estrutura e Indústrias de Base) por conta dos entraves ambientais que têm impedido a construção de usinas hidrelétricas e siderúrgicas.




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