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Mauá: contrato com Unifesp custa R$ 15 mi à administração
Paula Cabrera
Do Diário do Grande ABC
09/04/2009 | 07:31
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O convênio com a Unifesp (Universidade Federal de São Paulo) e a Prefeitura de Mauá para atendimento nos programas Saúde da Família e combate a endemias custará aos cofres públicos R$ 15 milhões.

Segundo o extrato do contrato, publicado no Diário Oficial do Estado ontem, a contratada deve prestar serviço por nove meses, ao custo de R$ 1,6 milhão ao mês - o contrato com a antiga Oscip (Organização da Sociedade Civil de Interesse Público) Sorrindo Para Vida, custava R$ 3,2 milhões mensais, mas prestava atendimento em todas as frentes da Saúde.

O cancelamento do convênio com a antiga instituição, que tinha mais de 200 profissionais no atendimento, desabasteceu a Saúde de servidores, situação ainda não contornada pelo Executivo. A Prefeitura tem contado com o auxílio dos funcionários demitidos pela organização que prestam serviço voluntário à área para contornar o caos.

Segundo esses profissionais, que preferiram não se identificar, a Prefeitura teria solicitado - durante a reunião que anunciou o fim do contrato, em 26 de fevereiro - que os servidores continuassem gratuitamente na rede até a entrada da Unifesp, quando seriam recontratados pelo poder público.

À época o secretário de Saúde e vice-prefeito, Paulo Eugenio Pereira (PT), negou. Segundo ele, uma das exigências feitas pela instituição antes de firmar o contrato foi evitar indicações políticas.

Apesar das negativas, a Prefeitura enviou à Câmara na terça-feira um projeto de lei que estabelece que as contratações para a instituição devem ser feitas pelo Executivo. O pagamento dos salários, segundo a administração, será feito pelo governo federal, responsável pelos programas.




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