Este mês, Lívia Lemos completa três anos de Sportv. A moça ganhou espaço no Zona de Impacto depois de participar da gincana esportiva do canal, Jogos da Verdade. “Na época, assistia ao programa e pensava: Meu Deus, que trabalho maneiro esse! Mas nunca passou pela minha cabeça estar ali um dia”, lembra. Na ocasião, Lívia trabalhava como garçonete de um restaurante em Búzios, onde morava com a mãe e o irmão. Os diretores do Sportv resolveram convidá-la para fazer testes e, animados com o resultado, providenciaram um curso de um ano que incluía impostação de voz, expressão corporal e aulas de fonoaudiologia. “Quando soube que apresentaria o Zona de Impacto, entrei em pânico. Pensei Será que vou ter de fazer aqueles esportes malucos?”.
No início, Lívia limitava-se a gravar chamadas no aconchego de um estúdio de TV. Mas logo foi convocada para acompanhar Luize em suas estripulias pelo Brasil. Dos muitos lugares paradisíacos que visitou, elege Fernando de Noronha e a Chapada Diamantina como os seus favoritos. Mas Lívia não viajava a passeio. Em pouco tempo, começou a experimentar o lado mais arriscado de sua profissão. “O que me deu mais adrenalina foi saltar de bungee jump. Dá medo, mas não amarelei”. E para provar que já assimilou o espírito destemido do Rolé, Lívia decidiu radicalizar no swing rope, uma variação do bungee jump onde o esportista balança feito um pêndulo. A brincadeira, conta ela, rendeu uma torção nas costas. “Fiquei uma semana sem andar. O medo é importante porque impõe limites. Caso contrário, você acaba fazendo bobagem”, acredita.
Nos três anos de Sportv, Lívia Lemos perdeu a conta das muitas cidades que já visitou por conta das gravações do Rolé. Em algumas, admite, ela e Luize foram recebidas com honras de chefe de estado. “Em cidade pequena, então, a nossa chegada vira um acontecimento. O prefeito convida a gente até para almoçar”, diverte-se. Ao contrário do que se possa imaginar, porém, jura de pés juntos que o assédio masculino não é assim tão freqüente. E ela tem até uma teoria para isso. “Acho que a gente assusta os homens”. Mesmo assim, não esquece da primeira cantada que levou assim que entrou para o programa, quando tinha apenas 16 anos. “Puxa, se verde está assim, imagina quando estiver madurinha”, reproduz Lívia.
Se depender do lançamento da revista Playboy deste mês, Lívia deve virar alvo de mais e melhores cantadas. Apesar da relutância inicial, ela resolveu aceitar o convite para posar como veio ao mundo em uma paradisíaca praia do Nordeste por incentivo da própria Luize Altenhofen, que ilustrou a capa e o recheio da revista em janeiro de 2001. “Ela disse: ‘Faz, Lívia, o trabalho é legal e o retorno, também’”. Além do cachê de R$ 150 mil, Lívia tem direito também a um percentual de acordo com o número de revistas vendidas. Mas a moça quer investir também no seu futuro na TV. Para quem sabe, um dia, seguir os passos de Daniela Monteiro, ex-apresentadora do Sportv que hoje apresenta o Caminhos da Aventura, no Esporte Espetacular, da Globo. “Seria maravilhoso ter um programa na TV aberta. Mas cada coisa tem o seu tempo. A Dani teve o momento dela e eu vou ter o meu”, assegura.
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