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Prisão de acusado de matar sem-terra é questão de tempo, diz Nilmário
Do Diário OnLine
Com Agência Brasil
23/05/2005 | 14:12
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O ministro da Secretaria Especial de Direitos Humanos, Nilmário Miranda, declarou nesta segunda-feira que acredita que a prisão do fazendeiro Adriano Chafik Luedy, principal acusado na chacina de Felisburgo, seja uma questão de tempo. A prisão preventiva foi decretada na última sexta-feira (20) pela Justiça de Minas Gerais.

Esta é a segunda vez que o acusado tem prisão decretada. No começo de abril, o STF (Superior Tribunal de Justiça) havia concedido habeas-corpus ao fazendeiro.

 Luedy é acusado de ser o líder do grupo que, em novembro do ano passado, assassinou cinco pessoas e deixou 14 feridas na fazenda Terra Prometida, na zona rural de Felisburgo, em Minas Gerais. No local, cerca de 100 famílias esperam ser assentadas.

"Relatório de um juiz da Vara Agrária de Minas Gerais relata que a família de Chafik tinha uma postura muito agressiva e não demonstrava nenhum sentimento de arrependimento pelos assassinatos. Pelo contrário, a família só se refere aos assentados e acampados de Felisburgo com posturas agressivas e perigosas. Essa é uma das razões, acredito eu, que tenha levado à decretação da prisão do Chafik", considerou o ministro.

Dos 15 envolvidos na chacina, apenas um está preso. Para o ministro, é importante a prisão do líder do grupo e o cumprimento dos mandados que faltam. Nilmário ressaltou que o massacre se enquadra num dos maiores crimes cometidos em virtude de conflitos sociais nos últimos tempos no país.




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