A cidade enfrenta há duas semanas o racionamento total e desde quarta-feira, está em estado de calamidade pública. As três represas que abastecem os 150 mil moradores estao com menos de 30% da capacidade. O racionamento, iniciado há duas semanas, mudou a rotina dos moradores. A água chega nas torneiras somente durante a noite, mas a quantidade nem sempre é suficiente para encher as caixas.
A dona de casa Sílvia Grandino, do bairro Vila Roma, passou a levantar durante a madrugada para lavar roupas. "Aproveito a água que chega na torneira e economizo a da caixa". A servente Maria da Conceiçao Silveira, residente no Bairro Olaria, está entre os 30% de moradores que nao têm caixa domiciliar. Ela acorda os filhos durante a madrugada para tomar banho. "Aproveito para lavar roupa e arrumar a cozinha".
Em Porto Feliz, outra cidade da regiao, o racionamento pode ser adotado se nao ocorrerem chuvas. O nível do Ribeirao Avecuia, que abastece os 45 mil habitantes, está quase 50% abaixo do normal nesta época.
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