As autoridades israelenses avaliaram nesta quinta-feira que o presidente americano George W. Bush não exercerá pressões sobre o líder palestino Mahmud Abbas para que desarme os grupos radicais. Abbas está em Washington para visita oficial a Bush.
Há meses, o primeiro-ministro israelense, Ariel Sharon, tenta convencer os Estados Unidos de que Mahmud Abbas "não faz nada para desarmar os grupos terroristas" e em particular o Hamas, o principal movimento islamita palestino, contrariando o compromisso adotado em Sharm El-Sheik (Egito) em fevereiro.
Insensível a estes argumentos, a secretária de Estado americano, Condoleezza Rice, elogiou nesta quinta-feira a ação de Abbas, que deve se reunir com o presidente Bush pela primeira vez desde sua eleição à presidência da Autoridade Palestina, em janeiro.
"Abbas fez coisas muito boas. Penso que compreende que os palestinos têm a obrigação, segundo o Mapa da Paz, de desmantelar a infra-estrutura terrorista e as organizações terroristas", afirmou Rice.
A secretaria de Estado lembrou que o Mapa da Paz, um plano elaborado pelos Estados Unidos, União Européia, ONU e Rússia, é "um processo no qual estamos envolvidos", insistindo que não se pode fazer tudo em uma só noite.
Um colaborador próximo a Sharon garante que "os americanos não farão concessões a Mahmud Abbas no que se refere à luta contra o terrorismo, mas vão lembrar o prazo para desfazer as organizações terroristas, como o Hamas."
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