As famílias do Grande ABC comprometem em média 58% da renda mensal com gastos básicos. Estes custos são de produtos e serviços que os moradores têm a necessidade para sobreviver, entre eles estão despesas com alimentação, higiene pessoal, transporte, Educação, habitação, vestuário, Saúde e lazer.

Após esses pagamentos, a renda familiar disponível média da região gira em torno de R$ 1.298. O faturamento médio dos domicílios nas sete cidades, agregando todas as classes de consumo, é de R$ 3.057.

Os dados são da pesquisa socioeconômica do Instituto de Pesquisa Socioeconômica da Universidade Municipal de São Caetano. A coleta das informações ocorreu em fevereiro. A margem de erro gira em torno de 3%.

DISPONÍVEL

 "Financiamentos de veículos não estão incluídos nos transportes, como prestações do segundo imóvel, por exemplo", destacou o coordenador do Inpes/USCS, Leandro Prearo. Dentro do grupo lazer, por sua vez, as viagens não são consideradas gastos básico. O dinheiro da poupança, investimentos ou faturas do cartão de crédito também não entram na conta.

GRUPOS

Somente os alimentos comprometem, em média, 17,2% da renda mensal das famílias na região. A pesquisa da USCS revela que o grupo habitação demanda a segunda maior fatia do faturamento, cerca de 15,2%.

O custo básico para se locomover come cerca de 7,1% da renda média familiar. E a higiene pessoal, junto à limpeza, compromete 4,5%.

DÍVIDAS

O problema para o consumidor é preservar a renda disponível. E o cartão de crédito é inimigo número um de muitos nessa hora. Cerca de 13% dos domicílios têm alguém com a fatura deste meio de pagamento, por meio de empréstimo, em atraso.

Em conjunto com parcelas de empréstimos pessoal, prestações de lojas, contas telefônicas e boletos de contas de internet, as famílias do Grande ABC têm cerca de R$ 523 de dívidas em atraso. Esse montante considera as fatura com pelos menos um dia de atraso.