Quatro brasileiros, entre eles uma mulher, quatro italianos e um português estão sendo investigados por proxenetismo (favorecera prostituição) e associação criminosa.
A rede, que funcionava no bairro romano de Eur, movimentava entre US$ 20.000 e US$ 30.000 por mês e conseguiu colocar clandestinamente na Itália cerca de 100 jovens brasileiros, que depois de serem contactados no Brasil eram levados de avião a Paris, Barcelona e Stuttgart, de onde eram transportados a Roma.
A polícia conseguiu destruir a rede graças a colaboração de alguns jovens travestis que contaram às autoridades que deviam trabalhar muitas horas por dia nas ruas para pagar suas passagens de avião e alojamento, cujo preço fixado pelos "patrões" era de US$ 6.000.
A maioria dos travestis não falava italiano nem sabia o lugar exato onde estavam. Em alguns casos os jovens decidiram voltar ao Brasil, enquanto que outros abandonaram as ruas e continuavam se prostituindo em apartamentos privados, contou a polícia.
As autoridades estimam que entre 2.000 e 3.000 pessoas se prostituem na capital italiana, a maioria procedente dos países do leste europeu, principalmente Romênia, Albânia e Ucrânia, aos quais se somam redes de prostituição nigerianas, colombianas, russas e bósnias.
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