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Santo André nega rótulo de 'azarão'
Dérek Bittencourt
Do Diário do Grande ABC
20/04/2010 | 07:00
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Azarão? Zebra? Surpresa? Não é bem assim que o Santo André se considera ao chegar na decisão do Campeonato Paulista. Com campanha construída e consolidada passo a passo, o Ramalhão passou a ganhar notoriedade, dar trabalho aos grandes, superá-los e agora decide o Estadual contra o Santos, nos dois próximos domingos, às 16h.

"Somos tratados dessa forma pela maior parte da imprensa. Mas entre nós, no Santo André, sempre acreditamos que seria possível e planejamos chegar à final", disse o presidente da Gestão Empresarial do clube, Ronan Maria Pinto.

Não bastasse isso, ainda há aquele discurso de que ‘o Santos já ganhou', que o time da Vila Belmiro será campeão e merece esse título. Segundo o goleiro Júlio César, os próprios jogadores do adversário têm esse pensamento. "Eles acham que vai ser teta. Nas declarações, eles falam que vai ser difícil, mas nós percebemos que não é isso que eles pensam. Vamos jogar e nos empenhar ao máximo para ficar com esse título", comentou o camisa um.

E para se afastar de qualquer problema, trabalhar com conforto e estar centrado somente na decisão, a partir de hoje até sábado o Ramalhão usa novamente a estrutura de Barueri para se preparar, bem como fez na semana passada, antes de enfrentar o Grêmio.

Tanto o Centro de Treinamento quanto a Arena serão palcos dos treinos do time andreense. "Nesta semana Barueri será a casa do Santo André", comentou o Secretário de Esportes da cidade, José Calil, que esteve no Bruno Daniel para acompanhar o duelo entre Ramalhão e Grêmio Prudente, no domingo.

DOAÇÃO - Grande responsável pela classificação andreense à final do Paulistão, sobretudo por ter atuação providencial no jogo de domingo, no Bruno Daniel, contra o Grêmio, o goleiro Júlio César esteve ontem pela manhã no Instituto Nosso Lar, na Vila Helena, em Santo André, para doar 20 cestas básicas. A doação faz parte de uma aposta entre o camisa um e o lateral-esquerdo Pará (promovida pela Equipe ABC de Esportes), que antes do jogo entre Ramalhão e Santos, na primeira fase, apostaram que aquele que perdesse pagaria.

Com o placar favorável em 2 a 1 ao time da Vila Belmiro, o goleiro foi ontem ao local, que cuida de 86 idosos. "Não me importo em pagar a aposta. É satisfação poder ajudar. Acho que todos os jogadores deveriam fazer o mesmo", disse o capitão andreense.




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