Economia Titulo
Miniatura vira grande negócio
Rita Norberto
Do Diário do Grande ABC
23/06/2001 | 18:26
Compartilhar notícia


  Como aficionados por réplicas de carros em miniatura, os empresários Marcelo Baiamonte e Cézar Lamberti sabiam muito bem o retorno que daria uma negócio neste ramo. Com um investimento de R$ 25 mil, eles montaram primeiro a loja Speedworld Models, em Santo André, há cerca de um ano, e agora lançaram a versão virtual (www.speedmodels.com.br), na qual os colecionadores podem comprar entre 90 modelos de carros e outros 200 kits para montar.

As duas lojas oferecem os mesmos modelos, que custam de R$ 20 a R$ 140, em versões de metal ou de plástico, que o colecionador monta e pinta, com tinta de carro. Os carros têm escala de 1 para 18, ou seja, são 18 vezes menores que o tamanho original. Para quem tem o hobby de montar, há os kits com peças que formam carros com escala de 1 para 25.

“Há clientes que preferem as versões para montar e pintar, o chamado plastimodelismo, que são os modelos de plásticos. E outros preferem os modelos de metal, que já vêm prontos”, disse Baiamonte, que é técnico de automação e colecionador de modelos de metal desde 1993.

Seu sócio, Lamberti, trabalhava antes como vendedor de uma loja desse ramo e resolveu investir em seu próprio negócio. Ele também é colecionador há sete anos, tendo em casa mais de 70 modelos e muitos prêmios em campeonatos.

Os produtos, segundo os sócios, são comprados de importadoras. Os modelos de metal mais procurados são os da coleção alemã Auto Art, que têm cerca de 1,5 mil opções. Entre os kits para montar, os mais requisitados são os das marcas japonesas AMT e a Tamiya. “Temos modelos raros, como um Chevrolet Belair de 1957, que acende faróis, liga motor e até buzina”, disse Baiamonte. O modelo, que fica exposto na loja como amostra, é uma série limitada e não está à venda.

Em um ano de abertura do negócio, eles já têm uma carteira de cerca de 2 mil clientes fixos e, na página criada há três meses, uma média de 100 acessos por semana. Segundo os sócios, o público freqüentador da loja é predominantemente masculino (90%), e, claro, maluco pelos modelos.

Como todos os modelos são importados, os sócios tiveram de reajustar entre 20% a 30% os valores dos modelos. “Até tivemos uma queda em torno de 15% nas vendas. Se o dólar cair, voltaremos os valores antigos com certeza”, disse Baiamonte.




Comentários

Atenção! Os comentários do site são via Facebook. Lembre-se de que o comentário é de inteira responsabilidade do autor e não expressa a opinião do jornal. Comentários que violem a lei, a moral e os bons costumes ou violem direitos de terceiros poderão ser denunciados pelos usuários e sua conta poderá ser banida.


;