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'Trabalhadores informais farao parte da Previdência', diz Ornellas
Do Diário do Grande ABC
06/01/2000 | 15:15
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Com a esperança de que a convocaçao extraordinária do Congresso conclua parte da legislaçao da Reforma da Previdência, o ministro Waldeck Ornellas, informou nesta quinta-feira, que a partir da aprovaçao, o governo Fernando Henrique Cardoso vai priorizar 'a busca da inclusao dos 37 milhoes de brasileiros que atuam na economia informal na Previdência``.

'Assim, a Previdência estará exercendo a sua funçao social, protegendo todos os trabalhadores brasileiros, e nao uma minoria. Paralelamente, nosso objetivo é o de que após a promulgaçao da emenda da Previdência, se possa aplicar no serviço público a regra do regime geral da Previdência Social. Ou seja, fazer com que todos sejam iguais perante a Previdência Social', defende o ministro. Para ele, ``nao se justifica que se tenha uma regra para os 62 milhoes de trabalhadores da iniciativa privada e outra para os três milhoes de servidores'.

O ministro rejeitou a acusaçao das oposiçoes de que estaria aplicando uma tática oportunista para tentar adotar um teto único para os trabalhadores. 'Fico indignado com o PT, que tem governos importantes, como o do Rio Grande do Sul, e adota táticas de omissao na questao previdenciária. Por isso, nao podem mesmo ser governo, porque nao têm coragem de enfrentar os problemas. Eles precisariam apresentar alternativas``, desafiou o ministro, em entrevista por telefone à Rádio Gaúcha de Porto Alegre.

Elogio - O ministro elogiou o governo Olívio Dutra por ter conseguido aprovar na Assembléia Legislativa lei que corta, a partir de agora, pagamento de pensao para filhas solteiras de pensionistas falecidos e que estao em condiçoes de trabalhar. 'Tudo que corrigir distorçoes deve ser aplaudido, ainda mais que o Rio Grande do Sul possui a situaçao mais séria no país``, comparou. Segundo o ministro, de cada R$ 3 arrecadados no estado R$ 1 é para pagamento de aposentados.




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