O Atlético-PR tenta salvar o ano na partida da meia-noite (horário de Brasília) de quarta para quinta-feira, contra o Pachuca, no estádio Miguel Hidalgo, em Pachuca, no México, pelas semifinais da Copa Sul-Americana. O time brasileiro não foi bem nas competições disputadas este ano, mas confia que pode chegar ao título do torneio continental. Para isso, precisará jogar melhor do que no primeiro jogo, na Arena da Baixada, em Curitiba, quando foi derrotado por 1 a 0. O empate garante a participação nas finais do time mexicano.

Com o pensamento voltado para essa partida, os jogadores atleticanos vinham recebendo tratamento especial na última semana, sobretudo no que se refere à respiração. A cidade de Pachuca se localiza a 2.426 metros acima do nível do mar, enquanto Curitiba está a 934 metros. No solo mexicano, o trabalho é para se adaptar ao tempo da bola, que corre cerca de 25% mais rápida que no Brasil.

Confiança é o que não falta aos jogadores do Furacão, sobretudo depois de quebrar uma série com quatro derrotas ao empatar com o São Paulo por 1 a 1, domingo, no estádio do Morumbi, na festa paulista pelo tetracampeonato brasileiro. “Nosso pensamento é conseguir a classificação”, ressaltou o lateral Michel, apesar da expectativa de que cerca de 30 mil torcedores farão pressão sobre o representante brasileiro. “Vai ser complicado”, disse o meia Erandir. “Mas para nós é uma decisão e estamos focados nisso.”

Para o técnico Oswaldo Alvares, o Vadão, a possibilidade de superar o conjunto azul e branco não está longe, já que é grande seu desejo por esta Copa em suas vitrines. “Temos condições de para ganhar, e estamos tentando fazê-lo para reverter o resultado. A Copa Sul-Americana é muito importante para nós, que não temos nenhum título internacional”, disse Vadão, para quem seu time está muito motivado com o empate por 1-1 que obteve com o campeão São Paulo.