Se na categoria sub-9 o título foi definido com um placar elástico, no sub-11 não foi diferente. E mais uma vez o troféu de campeão foi para as mãos do São Caetano/Sacomã, que fez 7 a 1 no Tigrinhos/Unidos da Vila.

Mesmo que também tenha sido por goleada, o duelo na categoria foi diferente do anterior. Isso porque a escolinha do São Caetano viu o adversário abrir o placar. Ainda no primeiro tempo, conseguiu a virada e teve certa dificuldade para levar o confronto para o intervalo vencendo por 2 a 1.

Entretanto, na etapa final, o treinador do time são-caetanense promoveu a entrada de alguns atletas do sub-9. Ao mesmo tempo, o Unidos foi perdendo forças e a goleada foi, enfim, se desenhando. 

Logo nos primeiros minutos, João Vitor Oliveira anotou dois gols – o terceiro dele na partida – e deu tranquilidade para assegurar a vitória, que foi confirmada com mais três gols, fechando em 7 a 1.

A campanha do São Caetano foi de três vitórias e um empate, com 26 gols marcados e apenas cinco sofridos. O time garantiu ainda o troféu de melhor defesa. O artilheiro da categoria foi Vitor Silva Brasil, do São Caetano/Guaianazes, que fez cinco gols, mas perdeu a disputa pelo terceiro lugar para o Aços Granjo/Starball por 2 a 0.

Goleiro menos vazado chama a atenção jogando bola na rua 

Foram apenas cinco gols sofridos nas quatro partidas disputadas. Esta estatística – que dá pouco mais de um gol tomado por jogo – rendeu ao São Caetano/Sacomã o troféu de melhor defesa na categoria sub-11.

Este fato também foi motivo de orgulho para o goleiro Erick Amorim, que revelou ainda como foi parar na escolinha. “Achei muito bom receber este troféu, pois estava treinando muito. Fui parar no São Caetano porque o professor Agnaldo <CF51>(Lopes) </CF>me viu jogando na rua e me deu um cartão para eu ir treinar na escolinha”, declarou o arqueiro, que tem como inspiração Manuel Neuer, goleiro do Bayern de Munique, e sonha atuar um dia no clube alemão ou no Real Madrid.

Outro atleta que se destacou na final – tendo, inclusive, recebido o prêmio de melhor do jogo – foi João Vitor de Oliveira. Apelidado pelos companheiros como Bolívia, ele comemorou o título de sua equipe e o segundo da jovem carreira. “Não tenho nem o que falar, mas estou muito feliz por marcar gols na final. Agradeço aos meus professores”, disse o atleta