Ao todo, cinco das oito classes de despesa pesquisadas ganharam força na passagem do mês. A principal pressão, contudo, veio dos Transportes (0,12% para 0,85%). Nesta classe de despesa, a gasolina foi a protagonista da aceleração, com alta de 2,20%, após avanço de 0,11% no mês passado. Desde o dia 7 de novembro, a gasolina foi reajustada em 3% nas refinarias. O preço captado pelo IPC, no entanto, é o cobrado na bomba, em que os comerciantes são livres para repassar o aumento de custo.
Também aceleraram em dezembro os grupos Educação, Leitura e Recreação (0,28% para 1,22%), Habitação (0,54% para 0,81%), Alimentação (0,52% para 0,70%) e Comunicação (0,22% para 0,40%). Nestas classes de despesa, destacam-se os itens passagem aérea (-4,70% para 29,31%), tarifa de eletricidade residencial (0,84% para 3,93%), carnes bovinas (1,51% para 3,94%) e tarifa de telefone móvel (0,47% para 0,98%), respectivamente.
Em sentido contrário, perderam força os grupos Vestuário (0,86% para 0,36%), com a desaceleração das roupas (0,77% para 0,37%), e Despesas Diversas (0,25% para 0,24%), diante do comportamento do item acesso à internet em loja (0,51% para 0,00%). O grupo Saúde e Cuidados Pessoais repetiu a taxa de variação registrada no mês anterior, de 0,50%. O item salão de beleza (0,74% para 1,47%) exerceu a principal influência de alta, mas houve alívio vindo dos artigos de higiene e cuidado pessoal (0,57% para -0,05%).
Construção
O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) subiu 0,42% em dezembro, ante 0,16% no mês anterior. O principal impulso veio do custo da mão de obra (0,00% para 0,46%), embora o índice relativo a Materiais, Equipamentos e Serviços também tenha contribuído (0,33% para 0,37%).
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