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Nayara reafirma que não houve tiro
Luciano Cavenagui
Diário do Grande ABC
20/11/2008 | 07:03
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A estudante Nayara Rodrigues da Silva, 15 anos, reafirmou quarta-feira durante a reconstituição do cárcere privado no Jardim Santo André que nenhum tiro foi disparado antes da invasão do Gate (Grupo de Ações Táticas Especiais). A informação foi de José Nildo Alves Cardoso, um dos dois advogados da garota que acompanharam a encenação.

A reconstituição do maior caso de cárcere privado do País durou quatro horas e meia. Começou às 11h e terminou às 15h30. Foi realizada em três etapas. Na primeira fase, simulou-se a entrada de Lindemberg Alves, 22, no apartamento até a liberação de Nayara. Na segunda etapa, o foco foi a volta de Nayara ao cativeiro e, por fim, os policiais do Gate reconstituiram a invasão do apartamento. O depoimento de Nayara foi a base para toda a encenação.

Nayara ficou até a segunda parte da ação, finalizada às 13h50. Depois comeu um lanche e foi para a casa de parentes em Santo André. A mãe de Eloá, Ana Cristina Pimentel, também esteve no local durante a reconstituição.]

O resultado dos trabalhos não foi divulgado. Ninguém das políciais Civil e Militar e do IC (Instituto de Criminalística) deu declaração. A Secretaria de Estado de Segurança Pública limitou-se a informar que "tudo ocorreu bem, dentro do previsto". O laudo da reconstituição deve ficar pronto em 30 dias.

Vinte e duas pessoas participaram dos trabalhos no interior do apartamento. Além de Nayara, estiveram presentes dois adolescentes, amigos de Eloa, que também ficaram reféns no primeiro dia de cárcere. Da equipe técnica, havia oito integrantes - quatro peritos, dois desenhistas, um fotógrafo e um médico legista.

Cem policiais militares ficaram encarregados de manter a segurança e o isolamento no entorno do apartamento do bloco 24 da CDHU. Somente puderam circular no perímetro fechado moradores do local.




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