“Procurei uma espécie de diálogo entre o amadurecimento de artistas já consagrados e a força de experimentação dos novatos. Preferi trabalhar com poucos gravadores, seis no total, para que não ficasse uma mostra tumultuada”, disse o curador Entre os artistas já consagrados estão Rosana Fabri, Juliane Fuganti e Guita Soifer. Rosana exibe três serigrafias em grandes formatos nas quais a busca de impressão de movimento é evidente. Juliane apresenta composições elaboradas na técnica do metal. E Guita exibe quatro livros, cada um com 12 serigrafias em que formas das próprias mãos da artista são visíveis. Os livros pedem o contato do visitante.
Marlon de Azambuja trabalhou com pólvora queimada. “São queimaduras feitas com fósforos sobre o papel”, disse o artista, que expõe duas composições. Carlos Tullio apresenta duas esculturas em chumbo e uma gravura em metal que juntas formam uma instalação. Jamile de Paula também figura com uma instalação, que traz gravuras na parede e no chão, além de cabos metálicos.
Elogio – O curador e artista plástico Edilson Viriato elogiou a iniciativa de Santo André voltada à gravura. “Em sua primeira edição, a Bienal de Gravura da cidade já mostra a que veio. Além de um respeitável número de inscritos para a mostra competitiva (118 artistas, cada um com três obras), o nível dos selecionados é muito bom. Uma visita a essa exposição vale por um ano de uma faculdade de artes plásticas. É uma aula de gravura: tem figurativo, abstrato, conceitual, gestual, enfim, tem de tudo”, afirmou.
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