Marlui, cantora, compositora e pesquisadora, foi convidada pelos organizadores do evento por seu trabalho ligado a preservação cultural e ecológica. A palavra ihu significa todos os sons e dá nome ao resultado de um levantamento feito por Marlui há 27 anos. Ela recolheu músicas cantadas pelos índios da Amazônia durante viagens pela região. Cantando nas respectivas línguas dos índios, 12 ao todo, o trabalho rendeu dois CDs. “Minha trajetória sempre esteve ligada à Amazônia. É meu grande trabalho e destino”, disse.
O show terá uma hora de duração, com Marlui acompanhada de Ruriá Duprat (teclados), Guello (percussão) e Mauro Domenech (contrabaixo). Para a cantora, enquanto na Amazônia a floresta deve ser preservada conciliando a sobrevivência da população a um desenvolvimento sustentado, no Sudeste, é o contrário. “Deveríamos devolver o que foi devastado”, disse.
Nesta sábado, haverá mostra de vídeos ambientais no Centro Cultural Serraria (r. Guarani, 790), às 13h. Domingo, no Parque Ecológico do Eldorado, haverá uma breve apresentação da Cia. de Danças de Diadema às 15h30, antes do show, mostrando coreografias do seu repertório. Oficinas de arte e passeio de bicicross (mediante inscrição) estão programadas ao longo do dia. Às 10h, será apresentada uma peça de teatro infanto-juvenil, Zabumba, com a Cia. da Tribo.
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