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Cesta básica do Grande ABC registra alta de 1,32% no mês
Leone Farias
Do Diário do Grande ABC
31/05/2003 | 19:00
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O valor médio da cesta básica teve queda de 0,18% no Grande ABC na última semana de maio, passando a custar R$ 258,05, de acordo com pesquisa semanal da Craisa (Companhia Regional de Abastecimento Integrado de Santo André). Mas o custo da cesta na região ficou 1,32% maior no mês na comparação com abril. Na variação mensal o arroz foi o principal vilão, tendo acumulado reajuste de 17,78% no período, enquanto o tomate contribuiu para impedir uma alta mais acentuada, ao registrar queda de 38,19% no mês.

Na variação semanal dos 34 produtos pesquisados, as principais quedas foram observadas nos preços da banana (-8,22%), da laranja (-5,59%), da cebola (-4,95%), do sabão em pó (-3,76%), do frango resfriado (-3,13%) e da farinha de trigo (-3,09%). Já os destaques de altas ocorreram nos valores da esponja de aço (5,48%), tomate (5,26%), leite integral (3,73%) e carne de segunda (3,69%).

No mês, o arroz teve a maior alta, seguida pelas variações de preços da batata (16,03%), farinha de mandioca (10,11%), bolacha salgada (7,39%), leite integral (6,51%), sal refinado (4,57%), entre outros. As retrações mais significativas foram registradas no custo do tomate (-38,19%), alface (-8,33%), óleo de soja (-4,92%) e laranja (-3,16%).

Segundo os analistas da Craisa, com a quebra de safra brasileira do arroz e a retenção de estoques por parte dos produtores, o excedente do produto do Mercosul não será suficiente para complementar o abastecimento. No caso da grande elevação no valor da batata no mês, isso se deveu às chuvas intensas em todas as regiões produtoras do país, que reduziu a oferta do produto no mercado. Em relação ao leite, o período de entressafra da produção leiteira provocou redução da oferta do item no mercado e a alta nos preços.

Em relação às baixas, o tomate teve um recuo expressivo no mês de maio, depois de grandes elevações nos meses de março e abril, que provocaram uma retração no consumo do produto. Já nesta semana, houve um novo movimento de alta (5,26%), em função de uma oferta menor que a demanda.




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