"A população não será prejudicada com a troca das moedas", garantiu o diretor de Administração do BC, João Fleury. De acordo com Fleury, a substituição pela nova família de moedas do real que está em circulação já estava prevista. "Ninguém precisa sair correndo para fazer a troca. Haverá tempo. Não precisa de correria, disse Barbosa. A moeda de R$ 1 que vai continuar circulando é a de duas cores. O círculo menor, de aço inoxidável, é prateado. Em volta dele vem o aro dourado, obtido mediante tratamento químico.
O diretor do BC explicou que a substituição das moedas metálicas abrangerá toda a família de moedas do real. Na época do lançamento do plano, o banco teve de trocar todo o padrão monetário do país em um curto espaço de tempo. O resultado foi que a primeira família de moedas de diversos valores ficou muito semelhante, o que criou dificuldade de identificação e críticas da população.
Falsificação – Mas o principal motivo que levou o BC a começar a troca pela moeda de maior valor foi a falsificação. De 1994 para cá, o BC já apreendeu 416.161 moedas falsificadas. É bem provável que, quando a troca só puder ser feita via rede bancária, o banco opte por registrar o recolhimento e só fazer o pagamento depois ao cliente. "Queremos evitar que os falsificadores aproveitem o período de troca para desovar as moedas falsas", disse o chefe do Departamento do Meio Circulante, José dos Santos Barbosa.
No momento, segundo o BC, estão em circulação 211.102.758 moedas antigas de R$ 1, que serão recolhidas e substituídas. Da nova família de moedas de R$ 1 já existem 83.713.283 em circulação. Mais 76.073.000 estão no estoque. A Casa da Moeda fabricará, até o fim do ano, 64.240.000 moedas de R$ 1 em duas cores.
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