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Festa das Estrelas reúne 5 mil em Sto.André
Renata Gonçalez
Do Diário do Grande ABC
14/07/2008 | 07:47
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Em meio a origamis, tempurás e koinoboris (gigantescas carpas confeccionadas com tecido ou papel), cerca de 5.000 pessoas prestigiaram domingo a quarta edição do Tanabata Matsuri - Festival das Estrelas, na Vila Assunção, em Santo André. O evento foi organizado pela Sociedade Cultural ABC (Bunka Kyokai).

Entre 9h e 18h, o público lotou a Rua Santo André, no trecho entre a Rua Coronel Abílio Soares e a praça da Igreja Matriz.

Dezenas de barraquinhas com comida e artesanato típicos eram disputadas por gente de todas as idades.

Um dos espaços mais procurados era o Sassa Dake, um bambu enfeitado em cujos ramos é possível amarrar pedaços de papéis com o desejo das pessoas por escrito. Os papéis, denominados tanzakus, têm cores específicas para cada qualidade de desejo: amarelo para dinheiro, azul para saúde, branco para a paz e assim por diante.

"Peço que nunca falte saúde e felicidade à minha família. Para quê mais do que isso?", disse a gerente comercial Denise de Almeida Bastos, 47 anos.

A crença no Sassa Dake é uma das tradições do Festival das Estrelas, que remonta a uma antiga lenda oriental.

Conta a história do amor proibido entre a princesa Orihime e o pastor Kengyu. Transformados em estrelas separadas pela Via Láctea, por ordem do Senhor Celestial, ao casal só era permitido um único encontro anual, sempre no mês de julho - daí o motivo da celebração de Tanabaka Matsuri.

Universal - O Festival das Estrelas é celebrado em diversos lugares do mundo. Domingo, o evento também foi promovido pela comunidade japonesa no Bairro da Liberdade, na Capital. "É o único evento desse tipo na região", afirma o presidente da Sociedade Cultural ABC, Suetoshi Takashima. "Estamos muito contentes com o público presente."

Takashima atribui o crescente interesse da população pela cultura japonesa à divulgação das festividades por conta dos 100 anos da chegada dos primeiros imigrantes japoneses a terras brasileiras.

Um dos que provaram pela primeira vez iguarias de origem nipônica foi o estudante João Pedro Vasconcelos, 8 anos. "Gostei mais do tempurá, fritinho e bem crocante", declarou o garoto.




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