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Ouvidoria entra nos trabalhos, mas deve ser adiada de novo
Raphael Rocha
Do Diário do Grande ABC
24/08/2011 | 07:39
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O projeto de criação da ouvidoria da Câmara de Diadema, questionado por parte dos vereadores, foi incluído nos trabalhos legislativos de amanhã. O texto não tem garantia de ser votado. O presidente da Casa, Laércio Soares (PCdoB), busca unanimidade para aprovação do item, mas encontra resistência.

O principal questionamento recai sobre a funcionalidade da ouvidoria. Descontentes acreditam que o cargo comissionado e indicado pela presidência inibirá eventuais denúncias.

Se o projeto for aprovado, a Câmara de Diadema será a primeira do Grande ABC a implementar o sistema. A ouvidoria está mais presente nas prefeituras da região. E nem sempre são efetivas.

Em junho, o Diário mostrou que os Executivos não têm controle sobre quantas demandas recebidas por meio de ouvidorias são solucionadas. Munícipes relataram que pedidos feitos demoram até cinco anos para ser executados.

Outro problema é o tom político que o setor adquire. Em Mauá, por exemplo, o ouvidor municipal é Francisco de Carvalho Filho, o Chico do Judô (PSB). O socialista foi alçado ao cargo após o PSB confirmar ingresso no primeiro escalão do governo Oswaldo Dias (PT) e recebe R$ 7.430,44 mensais, mesmo salário de secretários municipais.




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