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Condições sociais nos EUA não mudam há 20 anos, diz estudo
Da AFP
21/07/2003 | 15:58
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As condições sociais nos Estados Unidos não melhoraram desde 1980 e seu índice de desenvolvimento é semelhante ao de Polônia e Eslovênia, segundo a última edição de um estudo que compara o desenvolvimento de 163 países.

Esta é a conclusão do pesquisador Richard Estes, da Universidade da Pensilvânia, que apresentou suas conclusões em uma conferência esta segunda-feira em Frankfurt (Alemanha), informou a universidade em um comunicado.

Utilizando dados da ONU e do Banco Mundial, Estes comparou 40 fatores para seu Índice de Progresso Social, entre eles: saúde, educação, direitos humanos, participação política, crescimento populacional, condição das mulheres, diversidade cultural, "liberdade do caos social", gasto militar e proteção ambiental.

Os países que ocupam as primeiras posições em sua lista são Dinamarca, Suécia, Noruega e Finlândia e os últimos são Afeganistão, Eritréia, Etiópia e Serra Leoa. Os Estados Unidos estão na posição de número 27.

"A pobreza crônica é a maior ameaça ao progresso social nos Estados Unidos", disse Estes, segundo o comunicado. "Mais de 33 milhões de norte-americanos - quase 12 milhões de menores - são pobres".

"Ao contrário da percepção pública, a maioria dos pobres nos Estados Unidos são membros de famílias estabelecidas que trabalham em tempo integral e são brancos. Nenhum outro país economicamente avançado tolera tal nível de pobreza", acrescentou.

Outros desafios ao progresso social dos Estados Unidos são a deteriorada economia, o crescimento do desemprego, o acesso desigual à saúde e a deterioração do ensino em áreas urbanas, indica o comunicado.

Por outra parte, 21 países africanos e asiáticos estão perto do "colapso social", pela pobreza, pela debilidade das instituições políticas, a economia, enfermidades e isolamento. Estes obstáculos ao progresso contribuem para a intranqüilidade social global, incluindo o fundamentalismo religioso e o terrorismo. Os países ricos ignoram os pedidos desesperados das nações mais pobres a nosso próprio risco", acrescentou.




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