"É uma condição que vai perpetuar-se dessa forma, porque é a melhor condição para o aproveitamento da água sem desgaste da tubulação e sem desperdício. Essa é a herança que a crise nos trará", disse.
A medida provoca falta de água em algumas regiões da cidade, diariamente, entre as 22h e 6h, prejudicando quem depende exclusivamente da água da rua. A redução da pressão foi revelada pelo jornal O Estado de S. Paulo em abril.
Na entrevista, o superintendente negou que seja uma medida de restrição de abastecimento de água. "Não está tendo racionamento. Não existe corte como foi falado, não existe nenhuma situação onde a Sabesp deliberadamente provoque cortes. O que a Sabesp está fazendo é a gestão de pressão durante o período da noite."
Segundo o engenheiro Antonio Carlos Zuffo, professor de Hidrologia da Unicamp, a medida faz com que a Sabesp reduza as perdas de água nas tubulações da companhia. "Essa redução a Sabesp já fazia antes da crise, justamente para reduzir os vazamentos das redes."
A companhia afirmou, em nota, que a medida faz parte do Programa de Redução de Perdas e "reduz o desperdício e o desgaste da tubulação". Ainda de acordo com a Sabesp, a redução da pressão é feita desde 2007. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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