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China pede consenso na reforma do Conselho de Segurança
Da AFP
19/09/2005 | 19:45
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O ministro das Relações Exteriores chinês, Li Zhaoxing, pediu nesta segunda-feira um consenso, não a imposição de uma "base temporária artificial" para a polêmica ampliação do Conselho de Segurança da ONU (Organização das Nações Unidas).

"A China apóia a reforma do Conselho de Segurança que busca fortalecer sua autoridade e eficiência e melhorar seus métodos de trabalho", disse Li à Assembléia Geral da ONU reunida em Nova York.

A China informou que é partidária de uma expansão do Conselho que inclua mais países em desenvolvimento, em particular da África. Mas se opõe fortemente às aspirações do Japão por um posto permanente, exigindo que primeiro repare os danos causados no passado.

Como segunda economia do mundo e segundo maior contribuinte para o orçamento da ONU, o Japão reivindica seu direito a ter um posto permanente no Conselho.

Pequim se uniu aos Estados Unidos para se opor ao pedido conjunto do chamado G-4 (Brasil, Alemanha, Índia e Japão) para obter postos permanentes no Conselho.

"Nenhuma oferta de reforma pode funcionar se atender apenas aos interesses de alguns países em detrimento dos interesses da maioria e tratar injustamente os países em desenvolvimento da África e de outras partes do mundo", disse Li.

"Já que a reforma está relacionada ao futuro das Nações Unidas e aos interesses de várias partes, não deveria haver um marco temporal artificial ou votação forçada", informou, acrescentando também que os Estados membros deveriam buscar o acordo geral através do diálogo e da consulta.




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