Segundo o diretor da empresa, Marcelo de Almeida, os displays de plástico injetado - destinados, principalmente, aos pontos de venda - têm qualidade superior e preço final 30% menor em relaçao aos de plástico moldado.

"Nossas vendas irao aumentar de 40% a 45% no próximo ano. Apesar de ter um preço mais baixo, acredito que o nosso faturamento aumente na mesma proporçao porque a procura será bem maior", afirmou.

Para dar conta da demanda, a Cied planeja contratar mais dez funcionários. A expectativa é de que a empresa alcance 30% do mercado de gôndolas rack de plástico injetado do país até o fim deste ano.

"O verao está chegando e nesta época muitas empresas fazem lançamentos. Já temos alguns projetos em andamento e as perspectivas sao boas", disse Almeida. As indústrias que mais utilizam os produtos da Cied sao as alimentícias, de eletrodomésticos e farmacêuticas, além de bancos.

Para facilitar a produçao e reduzir custos, a empresa está terceirizando a fabricaçao das bandejas dos racks. As maiores sao produzidas pela empresa Pisani, do Sul do país, e as menores estao sendo fabricadas por uma outra empresa, nao divulgada pelo diretor, utilizando o novo ferramental. "É mais econômico terceirizar algumas atividades", afirmou.

Em sua sede, a Cied fabrica tubos injetados (as hastes que sustentam a gôndola), além de fazer todo o projeto de adesivaçao e impressao. Alguns tipos de impressao também sao terceirizados .

A empresa adotou ainda um esquema de parceria "leal" com as concorrentes para conquistar o mercado. "Quando nao temos um produto para oferecer ao cliente, entramos em contato com outras empresas que o fabricam, adquirimos delas o material e repassamos a peça pronta para o cliente. Assim, todos ganham", explicou o diretor.

Para o próximo ano, a Cied deverá lançar novos projetos de displays de plástico injetado.