Assad ponha fim à violenta ofensiva de seis meses ou enfrente a intensificação de protestos pacíficos no país, depois que as forças de segurança dispararam tiros de alerta para dispersar jovens estudantes que pediam a queda do regime.
Uma reunião no final de semana atraiu mais de 200 expoentes da oposição, incluindo o escritor Michel Kilo e Hassan Abdul-Azim, que lidera o não reconhecido partido União Democrática Socialista Árabe. Também foi notório o fato de o encontro ter sido realizado dentro da Síria, e não em um país vizinho, como aconteceu com a maioria dos outros.
Um comunicado divulgado após a reunião pediu que o regime de Assad imediatamente acabe com os "atos de repressão" e incitou os manifestantes a manter o movimento pacífico e não ser ceder ao conflito armado. Membros da oposição também reiteraram que se opõem à intervenção internacional na Síria, embora pessoas nas ruas tenham pedido ajuda externa não especificada.
A revolta popular na Síria começou em meados de março em meio a uma onda de protestos no mundo árabe que derrubou os autocratas da Tunísia, do Egito e da Líbia. Assad respondeu com força em uma repressão que, segundo estimativas da Organização das Nações Unidas (ONU), já matou aproximadamente 2.600 pessoas.
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