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Futebol tira Rogério da presidência da Câmara

Sessão de hoje em Mauá será comandada pelo vice, Ivan

Mark Ribeiro
do Diário do Grande ABC
06/09/2011 | 07:10
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O presidente da Câmara de Mauá, Rogério Santana (PT), não comandará a sessão ordinária de hoje e nem a de terça-feira, dia 13. Isso porque a lesão que sofreu no tendão calcâneo (mais conhecido como tendão de Aquiles), divulgada pelo Diário no dia 31, não é tão simples como o petista imaginava, e ele será operado hoje para reconstruir o tecido.

O vereador se contundiu durante partida de futebol com amigos na Vila Vitória, dia 27 - sua equipe perdeu por 6 a 0. Na semana passada, Rogério compareceu à plenária com um par de muletas, mas mostrou otimismo em se recuperar sem a necessidade de cirurgia. A intervenção será realizada no Hospital Cristóvão da Gama, em Santo André.

A expectativa dos médicos é a de que o presidente fique afastado do Legislativo por dez dias. O petista, no entanto, descarta pedir afastamento do mandato, o que abriria brecha para o terceiro suplente da sigla, Abraão Francisco da Costa, assumir cadeira na Câmara temporariamente.

"Vou despachar de casa", avisa. Rogério antecipa a disposição em "monitorar" o desempenho de seu substituto na presidência, Osvanir Carlos Stella, o Ivan (PSB), eleito vice-presidente do Legislativo no início do ano.

O socialista assumirá o comando dos trabalhos da Câmara em período em que não constam temas espinhosos a serem encarados pelos parlamentares. Nas duas últimas sessões, os projetos sobre a revisão da Lei Orgânica do Município e o Plano de Parcelamento Tributário Municipal renderam debates acalorados no plenário.

A pauta de hoje, no entanto, carrega matérias menos complexas. Dos 12 projetos de lei, sete tratam do batismo de logradouros públicos. Fora estes, os vereadores já obtiveram consenso para aprovar o que cria o Dia Municipal de Combate ao Bullying, de Edimar da Reciclagem (PSDB).

A data, caso aprovada, será celebrada (por meio de debates) anualmente em 7 de abril, em alusão ao massacre promovido por Wellington de Oliveira na Escola Tasso da Silveira, no Rio de Janeiro - 12 crianças foram assassinadas e relatos indicam que o atirador sofreu bullying na infância e adolescência.

"Eu também sofri bullying", revela o tucano, ao recordar ter sido vítima de gozação de colegas de escola por comparecer às aulas com "tênis inadequado". "Com esta lei, as pessoas começarão a tratar o problema com mais seriedade."




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