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Sabesp prevê R$ 3,6 bilhões em obras de saneamento no Grande ABC até 2029

Investimentos envolvem ampliação de redes de água e esgoto em seis municípios da região, com meta de universalização antecipada

Da Redação
29/05/2025 | 18:22
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A Sabesp (Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo) prevê investir cerca de R$ 3,6 bilhões até 2029 na ampliação dos serviços de saneamento básico nos municípios do Grande ABC. Os recursos serão destinados à ampliação da rede de distribuição de água potável, coleta e tratamento de esgoto. Somente em 2025, cerca de R$ 1,5 bilhão está comprometido com obras já iniciadas ou em fase de contratação.

A meta da companhia é antecipar a universalização do saneamento básico em Santo André, São Bernardo, Diadema, Mauá, Ribeirão Pires e Rio Grande da Serra,  para 2029 — quatro anos antes do prazo estipulado pelo Novo Marco Legal do Saneamento (2033). São Caetano é o único município da região que não é atendido pela empresa.

O Brasil tem até 2033 para universalizar os serviços de saneamento básico no País, meta estabelecida pela Lei 14.026, de 15 de julho de 2020, conhecida como Novo Marco Legal do Saneamento Básico. Ou seja, em nove anos, todas as localidades brasileiras devem atender a 99% da população com abastecimento de água e 90% com esgotamento sanitário. 

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As intervenções incluem instalação de redes coletoras, estações elevatórias de esgoto, reservatórios de água, ligações domiciliares e ampliação do sistema de abastecimento. Também estão previstos projetos voltados a áreas vulneráveis, como o Água Legal, que busca regularizar o fornecimento de água em áreas informais, e o Se Liga na Rede, que conecta gratuitamente imóveis de baixa renda à rede de esgoto.

Os investimentos previstos até 2029 são distribuídos da seguinte forma: Santo André, R$ 880 milhões (sendo R$ 520 mi em 2025); São Bernardo, cerca de R$ 1,5 bilhão (quase R$ 600 mi já em execução); Diadema, R$ 500 milhões (R$ 85 mi neste ano); Mauá, R$ 270 milhões (R$ 160 mi destinados ao reforço no abastecimento com conclusão prevista até janeiro de 2026); Ribeirão Pires, R$ 500 milhões (R$ 90 mi em 2025); e Rio Grande da Serra, R$ 900 mil até o fim de 2025.

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